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Como os imóveis eram vendidos antes da internet? Um passeio pelo passado


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Antes da internet revolucionar a forma como pesquisamos, compramos e alugamos imóveis, o processo de compra e venda era completamente diferente — e, para muitos, até mais pessoal. Os anúncios eram feitos, em sua maioria, por meio de jornais impressos, classificados e placas de “Vende-se” ou “Aluga-se” nas fachadas das casas ou prédios.


O telefone fixo era o principal meio de contato, e o primeiro passo de quem queria comprar um imóvel era sair de casa e visitar bairros, bater de porta em porta ou ir até uma imobiliária física.


As vitrines das imobiliárias eram decoradas com fichas plastificadas, mostrando fotos impressas dos imóveis disponíveis, acompanhadas de descrições simples. Algumas usavam pastas com fichas detalhadas, que o corretor apresentava ao cliente pessoalmente. As visitas precisavam ser agendadas com mais antecedência e sempre acompanhadas por um corretor, pois não havia fotos online nem vídeos para pré-selecionar opções. O contato era direto, o olho no olho fazia diferença, e a confiança no corretor era essencial — afinal, ele era a principal fonte de informação sobre o imóvel.


Além disso, a divulgação também era feita por panfletos, outdoors e até indicações boca a boca. Muitos negócios aconteciam por meio de indicações de amigos, vizinhos ou parentes. O processo era mais demorado, exigia mais deslocamento e paciência, mas também carregava um aspecto mais humano, com relações mais próximas entre cliente e corretor.


Hoje, com um clique, é possível visitar virtualmente dezenas de imóveis, comparar preços, calcular financiamento e até assinar contratos online. Mas olhar para trás nos lembra o quanto a tecnologia transformou o mercado imobiliário — e o quanto esse setor continua evoluindo sem perder a essência: ajudar pessoas a encontrarem o lugar certo para viver suas histórias.


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